segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CELSO AIDEMIM, Ministro da Defesa!

Celso Amorim, novo Ministro da Defesa da República Sucupirana Brasileira é o que se pode chamar de verdadeiro brasileiro, não desiste nunca! Diplomata de sucesso (apesar o doutorado declarado, porém não concluído), iniciou sua vida política no PMDB mas, infectado pelo vírus oportunista esquerdista, hoje é um nobre membro ilustre de nossa “culta” e “iluminada” elite petista.
Após desfrutar de todas as benesses que poderia, patrocinadas pelos “direitistas”, com cargos diplomáticos em Londres, Estados Unidos e até a presidência da Embrafilme chancelada pelo General Golbery (aquele mesmo, demonizado pelos esquerdiotas), na década de 1970, deu uma guinada ideológica ao assumir, no governo Lula, o Ministério das Relações Exteriores, contando com o assessoramento sempre oportuno do Sr Marco Aurélio “Toc-Toc” Garcia, assessor governamental para assuntos internacionais, aquele mesmo que se gabava de a responsabilidade pelo acidente com o avião da TAM em São Paulo ter sido atribuída à falha humana do piloto, e não às péssimas condições da pista sob cautela da Infraero governista.
A desastrosa política externa sob sua tutela impôs ao Brasil derrotas diplomáticas sem precedentes, com episódios dignos de um filme dos trapalhões. Nosso “Didiplomata” maculou, com suas tresloucadas declarações e seus posicionamentos circenses, uma instituição que se orgulha de ter tido em seus quadros os ilustres Rui Barbosa e Barão do Rio Branco.
Inaugurou o período da covardia nacional, com paizecos como Equador e Bolívia invadindo instalações e expulsando multinacionais brasileiras, como nos casos da expulsão da Odebrecht do primeiro, com a devida ameaça de calote na dívida com o BNDES, e a invasão de refinarias da Petrobrás pelo brancaleônico exército do líder cocaleiro Evo Morales. Sem contar com o Paraguai, que rasgou o contrato de partilha da eletricidade de Itaipu e a Argentina que adora sobretaxar o comércio de produtos brasileiros, ao que nosso Chanceler reage com subserviência. O pobre do Barão do Rio Branco deve estar se revirando no túmulo!
Não bastassem esses vexames, o apoio a ditaduras esquerdistas e a governos genocidas passou a cantar na Ordem do Dia do Itamaraty sob sua gestão. Só uma pequena amostra, extraída de um artigo do jornalista Geraldo Azevedo:
1.      Lula visitou Cuba no meio da crise provocada pela morte do dissidente Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos comuns do Brasil;
2.  Demonstrou apoio explícito ao programa nuclear iraniano e a Ahmadinejad, comparando os protestos das oposições  contra as fraudes eleitorais no Irã à reclamação de uma torcida cujo time perde um jogo;
3.     O Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra civil em Honduras. Honduras realizou eleições limpas e democráticas. Lula não reconheceu o governo;
4.    Amorim apoiou para o comando da UNESCO o egípcio anti-semita e potencial queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranqüilo dos Estados unidos e dos países europeus;
5.      O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada de Doha. Quando viu tudo desmoronar, Amorim deu a infeliz e impressionante declaração: “Deus queira que não seja preciso outro 11 de setembro”;
6.    Em 2006, o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur, com mais de 300 mil mortos;
7.   Apoiou nitidamente as desvairadas iniciativas do caudilho venezuelano Hugo Chaves, confesso apoiador das FARC colombianas, na sua cruzada insana contra os “ianques colonizadores” americanos.

Pois é este “qualificado” diplomata que assumiu a direção da política de Defesa Nacional! Parece um deboche, um revanchismo da ex-guerrilheira da VAR-Palmares Dilma Ruimssef, derrotada no passado em sua pretensão de instaurar a ditadura do proletariado em nosso Brasil brasileiro. E o pior (pra ele mesmo) é que sua gestão já nasce desautorizada, pois em reunião prévia com os comandantes militares a presidenta já havia dado a garantia de que não haveria mudanças nos comandos. Um tanto curioso um gestor assumir sua função sem poder escolher seus assessores. Só mesmo em nossa Sucupira Tropical!
O Sr Celso Amorim perdeu tudo que disputou enquanto Chanceler. Perdeu a OMC em 2005 e em 2009. Perdeu o BID em 2005 e foi enganado pelos chineses (que tem olhos bem abertos) quando o Brasil reconheceu a China como economia de mercado em troca do apoio à proposta de ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Depois de levar, a China passou a combater a idéia do aumento do número de participantes do referido Conselho.
O Ministério da Defesa está entregue nas mãos de um derrotado! Não estranha que o assessor especial do Ministério seja o José Genoíno, dedo-duro dos “companheiros” do Araguaia no passado, transmutado em avalista do mensalão quando presidente do PT. Acredito que a indicação do João Pedro Stédile ou do José Rainha seria mais coerente. Pelo menos não são dissimulados em suas intenções!
Cabe aos militares engolir esse novo ministro, que convenhamos já nasceu morto! Que militar em sã consciência vai olhar para o Sr Celso Aidemim e ver um comandante? Que militar vai enxergar nesse senhor um exemplo a ser seguido? Em uma instituição onde o exemplo educa e orienta, o que poderão nossos militares extrair da conduta do novo Ministro?
A hierarquia e a disciplina são os pilares das instituições militares, e essa é a garantia de permanência no cargo do Ex-chanceler. Nenhum militar, pelo menos da ativa, vai se rebelar publicamente contra o novo Ministro. Esse aspecto, entretanto, não diminui os efeitos nocivos desta sabotagem patrocinada pela presidenta. Chefes todos podem ser, bastando para isso uma canetada. Quando se fala em Defesa, precisamos de líderes, e liderança advém de qualificação técnica e moral, o que não reconheço no Sr Celso Amorim. Defesa é assunto de Estado, e não de Governo! Como sempre, o Brasil sai perdendo para as idéias ultrapassadas dos ideólogos de plantão! Ai do Brasil! Ai dos militares! Ai de mim .... Bem vindo Ministro Celso Aidemim!
Salve Macunaíma! Nosso Herói sem caráter!